Apesar de possuírem a mesma anatomia básica, as peles masculina e feminina apresentam características próprias, devido à genética, ação de hormônios e outros fenômenos biológicos.

No rosto, as discrepâncias costumam ser mais aparentes: a face masculina é maior e mais “quadrada”, e as bochechas são menos volumosas. Por isso temos a impressão de que o rosto da mulher é mais delicado.

Se “entrarmos” mais fundo na pele, poderemos perceber outras diferenças importantes. Geralmente, a pele masculina é mais espessa e oleosa ao longo de toda sua extensão, mas essas características costumam ser mais aparentes em certas regiões, como a testa.

Além disso, a derme do homem conta com anexos cutâneos mais ativos, o que, aliado à ação dos hormônios masculinos, favorece o crescimento de pelos.

Hormônios masculinos

A testosterona é um desses hormônios, influenciando diretamente a espessura epidérmica e dérmica. Sua ação também faz com que a pele masculina tenha capacidade antioxidante reduzida.

Como o homem possui menor oscilação hormonal ao longo da vida, o processo de envelhecimento da sua pele se dá de forma mais lenta e sutil que o da mulher. Entretanto, é preciso considerar nesse aspecto o fator comportamental também.

Culturalmente, os homens cuidam menos da pele, negligenciando hábitos de proteção solar, por exemplo, o que acaba interferindo diretamente no envelhecimento.

As distinções entre o tipo de pele masculina e a feminina parecem afetar ainda a incidência de certas doenças cutâneass, segundo estudo publicado no International Journal of Dermatology.

A pesquisa mostrou que homens possuem tendência maior de desenvolver psoríase e certas modalidades de câncer de pele, como carcinoma basocelular (o mais comum), carcinoma de células escamosas e lentigo maligno.

De toda forma, seja homem ou mulher, para prevenir doenças e ter uma pele bem cuidada, é fundamental a consulta regular com o dermatologista.